Minicursos:
Minicurso
1
CANCELADO
“O
anti-narciso” e sua contra-metodologia”
Prof. Dr. Luciano von der
Goltz Vianna (UEMS)
Total:
8 horas - Divididos em duas partes: dia 10 e 11/05 (manhã)
Ementa:
O mini-curso pretende
apresentar algumas abordagens teórico-metodológicas contemporâneas nas Ciências
Sociais (mais detidamente na Antropologia) as quais, viso argumentar, implicam
diretamente em uma reflexão sobre a natureza e a plausibilidade das teorias que
validam e sustentam seus métodos. A discussão emerge historicamente na própria
constituição das Ciências Sociais, contudo se agrava e se acirra em certos
momentos, quando os coletivos acadêmicos que trabalham com certas correntes
teóricas têm a impressão de que diversos “paradigmas” (ou seja, elas mesmas)
estão em disputa e que dali surgirá um novo paradigma (KUHN, 1998). O presente
mini-curso irá propor pensar os efeitos desse fenômeno na prática científica em
si, como por exemplo, no trabalho de campo etnográfico. Atualmente, uma outra
espécie de crise epistêmica parece se instaurar, a partir da inclusão de outras
epistemologias, ontologias, cosmologias ou metafísicas (como por exemplo, as
indígenas e quilombolas) que agora coabitam os espaços acadêmicos, produzindo
contra-ciências plurais, dissidentes e subversivas aos padrões e convenções de
pesquisa e pensamento acadêmicos. Para entendermos esse contexto iniciaremos a
discussão pela proposta de Feyerabend, a partir do qual poderemos compreender
as condições de possibilidade para especular sobre a prática de uma ciência que
submeta a exame constantemente seus pressupostos e procedimentos. Nas palavras
do autor, “submetê-los a exame significa deixar de utilizar a metodologia a
eles associada, passar a praticar a ciência de maneira diversa e verificar o
que vem a ocorrer” […] “Todas as metodologias têm limitações e só a ‘regra’ do
‘tudo vale’ é capaz de manter-se” (FEYERABEND, 1977 p. 449 e 450).
Nesse sentido, buscaremos refletir em que
medida essas outras epistemologias realmente têm produzido um efeito de virada
ou reversão (WAGNER, 2010) nas Ciências Sociais para outros caminhos que ela
poderia percorrer. A pergunta central, portanto, é: qual o poder que tais
outros horizontes têm de submeter a exame seus métodos (como a etnografia e o
trabalho de campo antropológico), propondo com isso movimentos
teórico-metodológicos, que poderíamos chamar de contra- metodologias? Nos perguntaremos,
portanto, sobre que tipo de horizontes de possibilidades essas questões e
supostas “crises” nos suscitam e nos orientam na produção de outras ciências,
praticadas nos contextos atuais e vindouros. Nos perguntaremos se esse debate
pode nos levar a pensar na capacidade disruptiva da figura do “anti-narciso”,
tal como desenvolvida por Eduardo Viveiros de Castro (2010), deslocando e
descentrando nosso olhar sistematicamente e exaustivamente em direção às
epistemologias outras.
Ao final do mini-curso, haverá
um momento para perguntas e para um debate sobre as questões levantadas.
Objetivos:
- Abordar alguns dos conceitos
e dos argumentos centrais das principais correntes teóricas citadas na ementa.
- Refletir e analisar os
impactos e efeitos que as principais correntes teóricas antropológicas
da atualidade tem provocado na
abertura do universo acadêmico para outras epistemologias.
- Especular sobre outras
práticas científicas que mobilizam contra-metodologias ao potencializar as
questões e problemas que tais epistemologias levantam.
- Instrumentalizar os
participantes do mini-curso com tais conteúdos e debates atuais atualizando e
apresentando o pensamento de autores e autoras pouco abordados nas Ciências
Sociais.
Referências:
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto.
“As "categorias do entendimento" na formação da Antropologia”.
In: Anuário Antropológico 81. Fortaleza/Rio: Tempo Brasileiro. 1983.
________________.
“Antropologia e a crise dos modelos explicativos.” Estud. av., São Paulo, v. 9,
n. 25, p. 213-228, Dec. 1995.
________________. Sobre o
pensamento antropológico. 2. ed. Rio de Janeiro Tempo Brasileiro 1997.
CARVALHO, José Jorge de. “A antropologia e o niilismo filosófico contemporâneo”.
Anuário Antropológico ’86, Brasília: Editora UnB: Tempo Brasileiro, p. 153-181,
1988.
________________. “O olhar
etnográfico e voz subalterna.” Horizontes Antropológicos 7.
(15): 107-147. 2001. DUARTE,
Luiz Fernando Dias. "A pulsão romântica e as ciências humanas no
Ocidente". Revista Brasileira de Ciências Sociais, 55:5-18. 2004.
________________. “O paradoxo
de Bergson: diferença e holismo na antropologia do Ocidente”. Mana, Rio de
Janeiro, v. 18, n. 3, Dec. 2012.
FABIAN, Johannes. O tempo e o
outro: como a antropologia estabelece o seu objeto.Petrópolis: Vozes. 2013.
FEYERABEND, Paul K. Contra o
Método. Ed. Francisco Alves, Rio de Janeiro, 1977.
FLECK, Ludwik. Gênese e
Desenvolvimento de um Fato Científico. Belo Horizonte:Fabrefactum. 2010.
FOUCAULT, Michel. As palavras
e as coisas. 7ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
________________. A
arqueologia do saber. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.
GADAMER, Hans-Georg. Verdade e
método I: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. 3. ed.
Petrópolis: Vozes, 1997.
HACKING, Ian. ¿La construcción
social de qué? Barcelona: Paidós, 2001.
HOLBRAAD, Martin. “Estimando a
necessidade: Os oráculos de ifá e a verdade em Havana”. Mana 9 (2): 39-77.
2003.
________________. “Tres
provocaciones ontológicas”. Ankulegi 18, 127-139. 2014.
INGOLD, Tim. “Anthropology is
not ethnography.” In: Being Alive: essays on movement, knowledge and
description. London and New York; Routledge: 229-243. 2011.
________________. “Chega de
etnografia! A educação da atenção como propósito da antropologia”. Educação
(Porto Alegre), v. 39, n.3, pp. 404-411. 2016.
KUHN, Thomas S. A estrutura
das revoluções cientificas. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 1998.
LATOUR, Bruno. Jamais Fomos
Modernos. São Paulo: Editora 34, 1994.
________________. Reagregando
o social: uma introdução à teoria ator-rede. Salvador: Edufba, 2012, São Paulo:
Edusc, 2012.
POPPER, Karl Raimund Sir,.
Lógica das ciências sociais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; [Brasilia]: Ed.
Univ. de Brasilia, 1978.
PUTNAM, Hilary. Razão, verdade
e história. Tradução de António Duarte. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1992.
RANCIÈRE, Jacques. O Mestre
Ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual (trad. Lilian do
Valle). Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
RORTY, Richard. A filosofia e
o espelho da natureza. 2. ed. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994.
STENGERS, Isabelle. A Invenção
das Ciências Modernas. Rio de Janeiro: Editora 34. 2002.
VIANNA, Luciano von der Goltz.
Paradoxos de uma ciência à deriva: o Hotel da Loucura e alguns modos de
perder-se em uma pesquisa. Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa
Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia
Social, Florianópolis. 2018.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo.
“O nativo relativo”. In: Mana 8(1), 2002, 113-148.
________________. Metafísicas
Canibais — elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo: Cosac
& Naify, 2015. WAGNER, Roy. A Invenção da Cultura. São Paulo: Cosac
Naify, 2010.
Minicurso
2
“Diálogos
com Lélia Gonzalez: gênero, classe e raça na sociedade brasileira”
Profª. Dra. Luciana Henrique
da Silva (UEMS)
Mestranda Camila de Jesus
Ribeiro (IPPUR/UFRJ)
Mestranda Laís da Silva (UNICAMP)
Total: 8 horas - Divididos em duas partes: dia 10 e 11/05 (manhã)
Ementa:
Consideramos a teoria marxista
como ferramenta primordial para a apreensão e interpretação da realidade, em
especial a formação e o desenvolvimento da luta das mulheres e da luta negra
por justiça social no Brasil. Neste cenário, torna-se eficaz o debate a partir
da leitura de intelectuais negras que dialogam com o marxismo, contribuições
que nos permitem encarar o debate sobre a classe trabalhadora no Brasil através
da perspectiva das mulheres negras. Este minicurso tem como objetivo introduzir
as contribuições da filósofa e antropóloga Lélia Gonzalez (1935-1994) para o
atual pensamento feminista negro brasileiro e apresentar algumas aproximações e
distanciamentos com o campo marxista. Tem como postura metodológica propiciar a
reflexão crítica por meio de questões fundamentais que orientarão o debate:
Quais as aproximações possíveis entre campos constituídos em paralelo? Quais as
contribuições dos escritos de Lélia Gonzalez para a compreensão da luta de
classes na contemporaneidade? Como a localização das mulheres negras nas
relações econômicas e políticas no Brasil auxiliam o entendimento das relações
de trabalho na periferia do sistema capitalista? Este minicurso faz parte da
busca de alternativas teórico-metodológicas que articulem as categorias gênero,
raça e classe social como fio de continuidades na luta contra a exploração e as
opressões e por transformação social radical. Serão norteadores os seguintes
temas e conceitos:
• crítica ao universalismo
excludente, ao epistemicídio e ao mito da democracia racial
• relações de trabalho
• relação entre teoria e
prática
Público-Alvo: Comunidade
acadêmica, movimentos sociais, professores da rede básica de
ensino.
Referências:
GONZALEZ, Lélia. A importância
da organização da mulher negra no processo de transformação social. In: UCPA.
União dos coletivos pan-africanistas (orgs.). Primavera para as rosas negras:
Lélia Gonzalez em primeira pessoa. São Paulo: Diáspora Africana, 2018a.
_____. E a trabalhadora negra,
cumé que fica?. In: UCPA. União dos coletivos pan-africanistas (orgs.).
Primavera para as rosas negras: Lélia Gonzalez em primeira pessoa. São Paulo:
Diáspora Africana, 2018b.
_____. A mulher negra na
sociedade brasileira: uma abordagem político-econômica. In: UCPA. União dos
coletivos pan-africanistas (orgs.). Primavera para as rosas negras: Lélia Gonzalez
em primeira pessoa. São Paulo: Diáspora Africana, 2018c.
_____. Cultura, etnicidade e
trabalho: efeitos linguístico e político da exploração da mulher.In: UCPA.
União dos coletivos pan-africanistas (orgs.). Primavera para as rosas negras:
Lélia Gonzalez em primeira pessoa. São Paulo: Diáspora Africana, 2018d.
______. Mulher negra, essa
quilombola. In: UCPA. União dos coletivos pan-africanistas (orgs.). Primavera
para as rosas negras: Lélia Gonzalez em primeira pessoa. São Paulo: Diáspora
Africana, 2018e.
______. Mulher negra. In:
UCPA. União dos coletivos pan-africanistas (orgs.). Primavera para as rosas
negras: Lélia Gonzalez em primeira pessoa. São Paulo: Diáspora Africana, 2018f.
______. A categoria
político-cultural de amefricanidade. In: Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro, no.
92/93, p. 69-82, jan./jun., 1988.
______. Racismo e Sexismo na
Cultura Brasileira, Revista Ciências Sociais Hoje,1984, p.223-244. Disponível
em: In:
sexismo-lc3a9lia-gonzales.pdf>
Acessp em: 15 jul 2022.
HIRATA, Helena. A Precarização
e a Divisão Internacional e Sexual do Trabalho.
Sociologias, n. 21, p. 24-41,
jan/jun. 2009.
HIRATA, Helena e KERGOAT, D.
Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, vol.
37, n. 132, p. 595-609, set./dez. 2007.
JESUS, Camila Ribeiro; SILVA,
Laís da; SILVA, Luciana Henrique da. As contribuições do feminismo negro para
as análises marxistas: uma leitura de Lélia Gonzalez. IN: CORREA, Ana Elisa;
SILVA, Luciana Henrique da; REDONDO, Michele Franco. Prosas feministas em
tempos de pandemia. 1 ed. Uberlândia, MG: Coleção Marxismo21, 2023. Disponível em:
Prosas feministas em tempos de pandemia - marxismo 21. Acesso em: 14/03/2023.
MACHADO, A. Barbara. Uma leitura
da obra de Lélia González através das lentes da teoria
da reprodução social. In:
Colóquio Internacional Marx e o Marxismo 2019: Marxismo sem tabus – enfrentando
opressões. 2019, Niterói. Anais. Niterói, 2019. p-1-23.
OLIVEIRA, Francisco de. A
Crítica da Razão Dualista. São Paulo: Boitempo, 2003.
SAFFIOTI, Heleieth. A mulher
na sociedade de classes: Mito e Realidade (2 ed).
Petrópolis: Vozes, 1979.
Minicurso
3.
CANCELADO
(Por motivos de força maior)
Obs. Os inscritos deste minicurso poderão optar por outro minicurso. Em momento opoturno o minicurso será realizado na unidade.
“O
método dialético de Marx e sua utilização em pesquisas sobre Educação.”
Prof. Dr. Jean
Paulo de Menezes (UEMS/PGEU)
Total:
8 horas - Divididos em duas partes: dia 10 e 11/05 (manhã)
Ementa:
O presente minicurso pretende
contribuir para o entendimento do uso do método dialético de Marx em pesquisas
na área de Educação. Apresentar problematizações sobre a produção do
conhecimento e a utilização do método, a práxis utilitarista sobre a dialética
e a experiência da utilização dessa perspectiva em pesquisas de mestrado e
doutorado em Educação.
Referências:
DUARTE, Newton. A Pesquisa e a
formação de intelectuais críticos na Pós-graduação em Educação. PERSPECTIVA,
Florianópolis, v. 24, n. 1, p. 89-110, jan/jun. 2006.
GUIMARÃES, Lucelia Tavares. O
Caminho Metodológico. In: A construção Democrática da Educação em São Sebastião
da Boa Vista, Ilha do Marajó, Pará. 2010. 200f. Tese (Doutorado em Educação) -
Doutorado em Educação: Currículo; Universidade Católica de São Paulo/SP, 2010.
MARX, Karl. Grundrisse. São
Paulo: Boitempo; Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2011.
MARX, Karl. O método da
economia política. In: Introdução de 1857. Publicado com tradução bilíngue de
Fausto Castilho. Revista Crítica Marxista, São Paulo, n. 30, pp. 103-125, 2010.
MARX, Karl. Posfácio à segunda
edição de O capital, 1873. In: O Capital: crítica da economia política. Volume
1: O processo de produção do capital. Trad. Regis Barbosa e Flávio R. Kothe.
São Paulo: Abril Cultural, 1996.
MENEZES, Jean Paulo Pereira
de. O método em Marx: um estudo sobre o presente como síntese de múltiplas determinações.
Práxis Editorial: São José do Rio Preto – SP, 2022.
MUSTO, Marcello. Repensar Marx
e os marxismos. Tradução de Diego Silveira e outros. Boitempo editorial: São
Paulo, 2022.
SAVIANI, Dermeval. A função
docente e a produção do conhecimento. Educação e Filosofia. 1997.
TONET, Ivo. Educação contra o
Capital. – 3. ed. – Maceió: Coletivo Veredas, 2016.
TONET, Ivo. Método Científico:
uma abordagem ontológica. São Paulo: Instituto
Lukács, 2013.
TRAGTENBERG, Maurício. A
delinquência acadêmica. Revista Espaço Acadêmico, v. 1, n. 07, 27 out.
2017.
Minicurso
4
Ciência
da História e a organização do trabalho didático
Prof.
Dr. Jémerson Quirino de Almeida (UEMS/UNIJALES – Pós-doc Capes (PGEDU/UEMS).
Total:
8 horas - Divididos em duas partes: dia 10 e 11/05 (manhã)
Ementa:
O objetivo do minicurso
“Ciência da História e a organização do trabalho didático” é discutir a
categoria organização do trabalho didático de forma a revelar a produção e uso
do conceito na ciência da história. Para tanto, nos fundamentamos no trabalho
desenvolvido por Gilberto Luiz Alves (2004; 2005) sobre a produção da escola
contemporânea. Desta perspectiva, entendemos a história enquanto ciência, termo
que se refere a possibilidade de estabelecer um conjunto de regras que permitam
desenvolver a análise histórica.
Minicurso
5
História Cultural e impresso periódico nas pesquisas em História da Educação: considerações teórico-metodológicas.
Prof. Dr. Giovani Ferreira
Bezerra (UFGD e Pós-doc PGEDU/Uems-Paranaíba
Total:
8 horas - Divididos em duas partes: dia 10 e 11/05 (manhã)
Minicurso
6
"Modernização conservadora, gênero e políticas de currículo para educação básica: entre o direito de aprender, o direito da família e o direito do mercado"
Obs. título alterado
Profª. Dra. Lucelia Tavares
Guimarães
Mestranda: Profª. Keysa
Secatti
Total:
8 horas - Divididos em duas partes: dia 10 e 11/05 (manhã)
Minicurso
7
Capacidades
atencionais
Dr. Marsiel Pacífico (UEMS)
Total:
8 horas - Divididos em duas partes: dia 10 e 11/05 (manhã)
Minicurso 8 (A)
Obs. (O minicurso 8 - A e 8 - B são trabalhados pelo mesmo professor em dois dias para conferir
certificado de 8 horas)
O
Brasil no contexto geopolítico mundial: de Bretton Woods aos BRICs.
Prof. Dr. Djalma Querino de
Carvalho (UEMS)
Total:
4 horas – dia 10/05 (manhã)
Ementa:
Antes do final da 2a. Guerra
Mundial os EUA reúnem em Bretton Woods mais de 40 representantes de países
Alinhados: "a guerra já está decidida e a partir de agora a União
Soviética é o nosso inimigo. Temos que trabalhar juntos e coesos. Agora seremos
administrados pelo FMI, o Banco Mundial será nosso credor e nossa moeda será o
Dólar." Provavelmente não foi assim que se disse, mas foi assim que,
subsequente, aconteceu, até agora, antes do surgimento do BRICS. E como os
países Alinhados poderiam se desenvolver econômica, social e culturalmente?
Minicurso
8 (B).
MPB:
Identidade, Resistência e Memória
Obs. (O minicurso 8 - A e 8 - B são trabalhados pelo mesmo professor em dois dias para conferir
certificado de 8 horas)
Prof. Dr. Djalma Querino de
Carvalho
Total:
4 horas – dia 11/05 (manhã)
Ementa:
Momento Histórico da
manifestação cultural brasileira, quando se consolida o processo de urbanização
de uma economia Industrial, Comercial, prestadora de Serviços associada e
aliada ao Capital Financeiro Internacional. Na tentativa e resgatar uma
Identidade que nunca chega a ser definida, a MPB, Bossa Nova e Tropicalia é a
manifestação artística denunciando e resistindo à dominação cultural do
Império.
Referência:
"74 anos de idade"
Minicurso
9.
CANCELADO - Com nova data ou organização futura
Para
além do princípio do prazer: Freud, as contradições da alma, e os descaminhos
da humanidade.
Obs. Data alterada para 12/05
Obs. (Curso
em etapa única)
Prof. Dr. Daniel Pícaro Carlos
(UEMS)
Total:
4 horas – dia 10/05 (manhã)
Ementa:
Publicada originalmente em
1920, a obra que empresta o nome ao título desse minicurso representa um passo
decisivo na compreensão dos processos pelos quais opera a alma humana. Freud aí
defende a existência de uma força destrutiva necessária, mesmo inerente à
lógica que organiza os processos psíquicos, e em comunhão profunda com eles,
também os processos sociais: uma pulsão para a morte. A apresentação desse
argumento, e de alguns dos diálogos possíveis entre os conceitos apresentados
nesse livro e os exercícios de análise promovidos pelas Ciências Sociais são os
objetos deste minicurso.